Na atividade ou História Filosófica existe duas modalidades de atividade
racional, podemos dizer que uma é a INTUIÇÃO(ou razão intuitiva), já a outra é o
RACIOCÍNIO(ou razão discursiva).
INTUIÇÃO: estabelece uma
compreensão global e instantânea de uma verdade, de um objeto, de um fato.Nela,
de uma só vez, a razão capta todas as relações que constituem a realidade e a
verdade da coisa intuída.
ex: um médico quando faz uma consulta ou um
diagnóstico e apreende de uma só vez a doença, sua causa e o modo de
trata-la.
trazendo para a História da filosofia, um exemplo clássico de
intuição é a afirmação de DESCARTES: "Penso, Logo Existo" de fato quando penso,
sei que estou pensando e não é preciso provar ou demonstrar isso, mesmo porque
provar e demonstrar é pensar e para demonstrar e provar é preciso, primeiro,
pensar e saber que se pensa.
RACIOCÍCIO: Ao contrário da intuição, o
raciocínio é o conhecimento que existe provas e demonstrações das verdades que
estão sendo conhecidas ou investigadas. Não é um ato intelectual, mas são vários
atos intelectuais internamente ligados ou conectados formando um processo de
conhecimento.
ex: podemos citar a conduta de um caçador que sai pela manhã
em busca da caça. Entra no mato e vê rastros, choveu na véspera e há pegadas no
chão; pequenos galhos rasteiros estão quebrados, o capim está amassado em vários
pontos; a carcaça de um animal está à mostra, indicando que foi devorado há
poucas horas; há um grande silêncio no ar, não há canto de pássaros, não há
ruídos de pequenos animais.
Assim,partindo de indícios, o caçador raciocina
para chegar a uma conclusão e tomar uma decisão, decisão esta que pode ser
enfrentá-la, sabe que caminhos evitar, se não estiver em condições de caça-la
... temos aí um exercício de raciocínio, isto é, um pensamento que visa a uma
ação.
Cleyton Gomes